Nome Científico: Diversas famílias e gêneros
Nomes Populares: Afídeo, Afídio, Piolho, Piolhos-das-plantas, Pulgão
Ordem: Hemiptera
Classe: Insecta
Filo: Arthropoda
Reino: Animalia
Partes Afetadas: Botões, Brotos, Caule, Colmos, Folhas, Ramos
Sintomas: Descoloração, amarelamento, enrolamento e enrugamento das folhas, subdesenvolvimento de flores, frutos e de toda a planta
Os pulgões são insetos sugadores capazes de se multiplicar rapidamente, causando sério prejuízos econômicos para agricultores em geral. Das cerca de 4.000 espécies conhecidas, pelo menos 250 causam perdas agrícolas. Eles se alimentam da seiva das plantas, perfurando os vasos condutores. Além dos prejuízos diretos, os pulgões ainda são transmissores de doenças entre as plantas e favorecem o surgimento de fungos.
Seu ciclo reprodutivo é bastante interessante, sendo que nos meses mais quentes do ano as fêmeas produzem outras fêmeas partenogeneticamente, isto é, sem fecundação e de maneira vivípara; enquanto que no outono, ocorrendo o acasalamento entre machos e fêmeas, e tornam-se ovíparos.
Os pulgões podem apresentar diversas cores, de acordo com a espécie, entre o marrom, o verde, o amarelo, o vermelho, o cinza e o preto. Os principais predadores naturais dos pulgões são as joaninhas, sirfídeos (moscas-das-flores), besouros e vespas, mas há inúmeros outros animais capazes de predá-los. Algumas formigas utilizam-se de uma solução aquosa rica em açúcares, que os pulgões excretam e por este motivo protegem-nas dos predadores.
O controle dos pulgões pode ser feito naturalmente com a introdução de predadores e parasitas. Outras formas de combate tradicionais e eficientes, são a calda de fumo e o óleo mineral. Inseticidas comerciais devem ser usados apenas quando as plantas não estiverem com flores e frutos, pois matam também insetos benéficos às plantas como as abelhas.
terça-feira, 25 de outubro de 2016
LAGARTA MINADORA
Nome Científico: Phyllocnistis spp., Liriomyza spp.
Nomes Populares: Lagarta-minadora, Larva-minadora, Migradora, Minador, Minadora
Ordem: Lepidoptera
Classe: Insecta
Filo: Arthropoda
Reino: Animalia
Partes Afetadas: Brotos, Folhas
Sintomas: Enfraquecimento, Formação de galerias em folhas e brotações novas, Queda das folhas
A lagarta-minadora é um tipo muito peculiar de inseto, ao menos em se tratando de sua forma de atacar as plantas. É chamada de minadora porque a fase larval desenvolve-se sob a primeira camada de tecido foliar, formando galerias por onde passa. Os gêneros mais comuns infestando as plantas são Phyllocnistis e Liriomyza.
Essa praga ataca brotações e folhas de diversas plantas como: tomateiro, citros diversos, couve e muitas espécies de plantas ornamentais.
O inseto adulto é bem conhecido, trata-se de uma pequena mariposa de no máximo 1 cm de comprimento que coloca os ovos sobre as folhas das plantas e, quando esses eclodem, a lagarta penetra e alimenta-se de tecido vegetal.
Esse ciclo leva de 8 a 20 dias para completar-se, fazendo com que a infestação cresça rapidamente. Além do dano causado por si, a minadora ainda facilita a entrada de microorganismos que causam doenças nas plantas como fungos e bactérias.
Ocorre durante o ano todo, principalmente no período mais seco, quase desaparecendo em períodos chuvosos. A irrigação derruba os ovos e as larvas que não penetraram nas folhas ou ramos, o que pode diminuir a incidência da praga.
Em condições naturais, a praga é controlada por parasitóides dos gêneros Diglyphus, Chrysocharis e Halticoptera e por predadores de pupas como as formigas. O controle químico é o mais usado, porém, tem efeito satisfatório apenas nos adultos ou em larvas recém eclodidas, nas lagartas que estão minando, o tecido vegetal acaba por proteger a minadora. Arrancar folhas com a praga e destruí-las também é importante para controlar a população.
Nomes Populares: Lagarta-minadora, Larva-minadora, Migradora, Minador, Minadora
Ordem: Lepidoptera
Classe: Insecta
Filo: Arthropoda
Reino: Animalia
Partes Afetadas: Brotos, Folhas
Sintomas: Enfraquecimento, Formação de galerias em folhas e brotações novas, Queda das folhas
A lagarta-minadora é um tipo muito peculiar de inseto, ao menos em se tratando de sua forma de atacar as plantas. É chamada de minadora porque a fase larval desenvolve-se sob a primeira camada de tecido foliar, formando galerias por onde passa. Os gêneros mais comuns infestando as plantas são Phyllocnistis e Liriomyza.
Essa praga ataca brotações e folhas de diversas plantas como: tomateiro, citros diversos, couve e muitas espécies de plantas ornamentais.
O inseto adulto é bem conhecido, trata-se de uma pequena mariposa de no máximo 1 cm de comprimento que coloca os ovos sobre as folhas das plantas e, quando esses eclodem, a lagarta penetra e alimenta-se de tecido vegetal.
Esse ciclo leva de 8 a 20 dias para completar-se, fazendo com que a infestação cresça rapidamente. Além do dano causado por si, a minadora ainda facilita a entrada de microorganismos que causam doenças nas plantas como fungos e bactérias.
Ocorre durante o ano todo, principalmente no período mais seco, quase desaparecendo em períodos chuvosos. A irrigação derruba os ovos e as larvas que não penetraram nas folhas ou ramos, o que pode diminuir a incidência da praga.
Em condições naturais, a praga é controlada por parasitóides dos gêneros Diglyphus, Chrysocharis e Halticoptera e por predadores de pupas como as formigas. O controle químico é o mais usado, porém, tem efeito satisfatório apenas nos adultos ou em larvas recém eclodidas, nas lagartas que estão minando, o tecido vegetal acaba por proteger a minadora. Arrancar folhas com a praga e destruí-las também é importante para controlar a população.
COCHONILHA
Nome Científico: Diversas famílias e gêneros
Nomes Populares: Cochonilha, Cochonilhas-de-escama, Insetos-escama, Lapinhas
Ordem: Hemiptera
Classe: Insecta
Filo: Arthropoda
Reino: Animalia
Partes Afetadas: Brotos, Caule, Flores, Folhas, Frutos, Raízes, Ramos
Sintomas: Enrolamento e enrugamento das folhas, Subdesenvolvimento da planta, Casquinhas sobre as folhas, caule, brotações, frutos e raízes
São denominadas cochonilhas, os pequenos insetos pertencentes à superfamília Coccoidea. Eles têm aspecto bastante diferente de outros insetos e são muito importantes, devido às grandes perdas agrícolas que porporcionam. No entanto, apesar de muitas cochonilhas serem consideradas pragas, algumas espécies se destacam na produção de verniz (Llaveia axin), laca (Laccifer lacca), cêra (Ceroplastes ceriferus), medicamentos (Ceroplastes ceriferus) e corante carmim (Dactylopius coccus). Muitas também produzem uma secreção adocicada que, quando coletada e processada pelas abelhas (Apis mellifera) compõe o honeydew, um mel muito valioso e especial.
As espécies de cochonilhas podem ter aparência muito distinta umas das outras. Elas podem ser algodonosas, de cor branca e aspecto farinhento, ou cerosas, de colorações variadas, como laranja, vermelho, verde, marrom, perolado, cinza, etc. As formas também são variadas, como cabeças de prego, conchas de ostras, bolinhas, escamas, etc.
As fêmeas adultas são as pragas propriamente ditas. Elas são imóveis e com aparelho bucal sugador muito desenvolvido, capaz de sugar a seiva diretamente dos sistema vascular das plantas. Após a fixação, elas produzem cera, que forma a carapaça, recobrindo seu corpo como um escudo e que serve de proteção contra os inimigos naturais e os inseticidas.
Os machos adultos são muito diferentes das fêmeas e têm vida efêmera, durando cerca de 2 dias. Eles nuncas se alimentam, possuem asas, filamentos de cauda e se assemelham a pequenos mosquitos ou moscas. As cochonilhas podem se reproduzir sexualmente e por sete tipos diferentes de partenogênese, de acordo com a espécie.
As fêmeas adultas põem ovos que eclodem dando origem a ninfas, que são móveis, possuem patas e antenas. Desta forma as fêmeas jovens podem se locomover, buscando encontrar um bom lugar para se fixarem. Após a primeira muda, suas patas se atrofiam e elas se tornam imóveis, passando a sugar ininterruptamente a seiva da planta. Os machos jovens são como as fêmeas jovens, mas no estágio final, produzem asas.
As cochonilhas podem ser encontrados em ramos, folhas, frutos e raízes das mais diversas plantas. Muitas apresentam associação com formigas, que as protegem em troca da secreção adocicada que produzem. Esta secreção também propicia o surgimento da fumagina (Meliola sp e Capnodium sp), fungos de micélio escuro, que recobre as partes da planta, impedindo a fotossíntese.
As cochonilhas apresentam difícil controle através de inseticidas, principalmente as que têm espessa carapaça. A carapaça impede o contato dos produtos com o corpo do inseto e, desta forma o inseticida acaba afetando apenas os estágios de ninfas e os machos. No entanto o controle com pulverizações de emulsões de sabão e óleo mineral é efetivo, pois resulta em uma camada impermeável sobre o inseto, impedindo-o de respirar, matando assim por sufocamento. Combinações com calda de fumo também podem auxiliar na eliminação da praga.
O controle biológico é muito importante no controle e é realizado por joaninhas e algumas espécies de vespas. Estes insetos agem predando as cochonilhas e outras pragas como pulgões. Portanto deve-se evitar ao máximo o uso de inseticidas sobre plantas afetadas, pois podemos estar matando os importantes predadores e outros insetos benéficos, como abelhas polinizadoras, sem no entanto afetar cochonilhas mais resistentes.
Nomes Populares: Cochonilha, Cochonilhas-de-escama, Insetos-escama, Lapinhas
Ordem: Hemiptera
Classe: Insecta
Filo: Arthropoda
Reino: Animalia
Partes Afetadas: Brotos, Caule, Flores, Folhas, Frutos, Raízes, Ramos
Sintomas: Enrolamento e enrugamento das folhas, Subdesenvolvimento da planta, Casquinhas sobre as folhas, caule, brotações, frutos e raízes
São denominadas cochonilhas, os pequenos insetos pertencentes à superfamília Coccoidea. Eles têm aspecto bastante diferente de outros insetos e são muito importantes, devido às grandes perdas agrícolas que porporcionam. No entanto, apesar de muitas cochonilhas serem consideradas pragas, algumas espécies se destacam na produção de verniz (Llaveia axin), laca (Laccifer lacca), cêra (Ceroplastes ceriferus), medicamentos (Ceroplastes ceriferus) e corante carmim (Dactylopius coccus). Muitas também produzem uma secreção adocicada que, quando coletada e processada pelas abelhas (Apis mellifera) compõe o honeydew, um mel muito valioso e especial.
As espécies de cochonilhas podem ter aparência muito distinta umas das outras. Elas podem ser algodonosas, de cor branca e aspecto farinhento, ou cerosas, de colorações variadas, como laranja, vermelho, verde, marrom, perolado, cinza, etc. As formas também são variadas, como cabeças de prego, conchas de ostras, bolinhas, escamas, etc.
As fêmeas adultas são as pragas propriamente ditas. Elas são imóveis e com aparelho bucal sugador muito desenvolvido, capaz de sugar a seiva diretamente dos sistema vascular das plantas. Após a fixação, elas produzem cera, que forma a carapaça, recobrindo seu corpo como um escudo e que serve de proteção contra os inimigos naturais e os inseticidas.
Os machos adultos são muito diferentes das fêmeas e têm vida efêmera, durando cerca de 2 dias. Eles nuncas se alimentam, possuem asas, filamentos de cauda e se assemelham a pequenos mosquitos ou moscas. As cochonilhas podem se reproduzir sexualmente e por sete tipos diferentes de partenogênese, de acordo com a espécie.
As fêmeas adultas põem ovos que eclodem dando origem a ninfas, que são móveis, possuem patas e antenas. Desta forma as fêmeas jovens podem se locomover, buscando encontrar um bom lugar para se fixarem. Após a primeira muda, suas patas se atrofiam e elas se tornam imóveis, passando a sugar ininterruptamente a seiva da planta. Os machos jovens são como as fêmeas jovens, mas no estágio final, produzem asas.
As cochonilhas podem ser encontrados em ramos, folhas, frutos e raízes das mais diversas plantas. Muitas apresentam associação com formigas, que as protegem em troca da secreção adocicada que produzem. Esta secreção também propicia o surgimento da fumagina (Meliola sp e Capnodium sp), fungos de micélio escuro, que recobre as partes da planta, impedindo a fotossíntese.
As cochonilhas apresentam difícil controle através de inseticidas, principalmente as que têm espessa carapaça. A carapaça impede o contato dos produtos com o corpo do inseto e, desta forma o inseticida acaba afetando apenas os estágios de ninfas e os machos. No entanto o controle com pulverizações de emulsões de sabão e óleo mineral é efetivo, pois resulta em uma camada impermeável sobre o inseto, impedindo-o de respirar, matando assim por sufocamento. Combinações com calda de fumo também podem auxiliar na eliminação da praga.
O controle biológico é muito importante no controle e é realizado por joaninhas e algumas espécies de vespas. Estes insetos agem predando as cochonilhas e outras pragas como pulgões. Portanto deve-se evitar ao máximo o uso de inseticidas sobre plantas afetadas, pois podemos estar matando os importantes predadores e outros insetos benéficos, como abelhas polinizadoras, sem no entanto afetar cochonilhas mais resistentes.
MOSCA BRANCA
Nome Científico: Bemisia tabaci, Bemisia argentifolii
Nomes Populares: Mosca-branca, Piolho-das-plantas, Piolhos farinhentos
Ordem: Hemiptera
Classe: Insecta
Filo: Arthropoda
Reino: Animalia
Partes Afetadas: Botões, Brotos, Folhas, Toda a Planta
Sintomas: Folhas enrugadas com coloração amareladas, amadurecimento irregular de frutos, presença de fumagina. Redução de floração.
A mosca-branca é uma das pragas mais conhecidas no mundo e está presente em praticamente todas as regiões agrícolas. Tecnicamente não se trata de uma mosca, pois é um hemíptero, mesma ordem dos pulgões e percevejos, e não díptero que é a ordem das moscas comuns. Uma regra prática para não confundir é o número de asas: hemípteros têm quatro asas enquanto que dípteros têm duas. Existem duas espécies bastante conhecidas como pragas, Bemisia tabaci e Bemisia argentifolii. A segunda é conhecida por ser mais destrutiva e resistente a certos inseticidas.
A mosca-branca é muito pequena, medindo de 1 a 2 milímetros e tem coloração de branca a amarelo-pálido, os olhos são negros e se destacam no corpo do inseto. Quando está em repouso, mantém as asas fechadas, parecendo haver um par somente. Não se move rapidamente sendo de fácil captura, no entanto tem grande capacidade de dispersão pela quantidade de ovos, 200 em média por fêmea, e pela ação do vento como agente dispersante. Prefere climas mais secos, onde são maiores sua longevidade e fertilidade.
Os danos causados pela mosca-branca são, além da sucção de seiva que enfraquece as plantas, o deposito de toxinas que provocam crescimento desuniforme dos tecidos vegetais. Ainda, assim como os pulgões, a mosca-branca também secreta uma substância açucarada que permite o desenvolvimento de fumagina, um tipo de fungo escuro que impede a fotossíntese nas plantas.
Outro dano, talvez o mais importante em algumas culturas, é o fato de esta praga ser transmissora dos vírus Begomovírus e do VMDF (vírus do mosaico dourado do feijoeiro). A mosca branca infesta muitas espécies de plantas conhecidas, como tomateiro, feijoeiro, soja, brócolis e diversas ornamentais. Também é encontrada em plantas daninhas presentes em jardins, terrenos baldios e cultivos comerciais.
O controle de mosca-branca em grande escala é realizado via aplicação de inseticidas, principalmente em culturas como soja e feijão. Em áreas menores como de hortaliças e ornamentais sugere-se o controle preventivo. A aquisição de mudas sadias, erradicação rápida de plantas doentes e restos culturais são ações que evitam a infestação por mosca branca. Também podemos utilizar armadilhas de coloração amarela, em lona, plástico, etiquetas, etc., untadas com óleo. Estas devem ser colocadas entre as plantas, na mesma altura das plantas presentes no local.
Existem diversos inimigos naturais de mosca-branca, são várias espécies de percevejos, lixeiras, besouros e vespas. Há, ainda, espécies de parasitóides dos gêneros Encarsia, Erectomecerus e Amitus. Realizando prevenção e/ou controle químico racional, podemos manter e até aumentar a presença desses inimigos naturais de mosca branca.
Nomes Populares: Mosca-branca, Piolho-das-plantas, Piolhos farinhentos
Ordem: Hemiptera
Classe: Insecta
Filo: Arthropoda
Reino: Animalia
Partes Afetadas: Botões, Brotos, Folhas, Toda a Planta
Sintomas: Folhas enrugadas com coloração amareladas, amadurecimento irregular de frutos, presença de fumagina. Redução de floração.
A mosca-branca é muito pequena, medindo de 1 a 2 milímetros e tem coloração de branca a amarelo-pálido, os olhos são negros e se destacam no corpo do inseto. Quando está em repouso, mantém as asas fechadas, parecendo haver um par somente. Não se move rapidamente sendo de fácil captura, no entanto tem grande capacidade de dispersão pela quantidade de ovos, 200 em média por fêmea, e pela ação do vento como agente dispersante. Prefere climas mais secos, onde são maiores sua longevidade e fertilidade.
Os danos causados pela mosca-branca são, além da sucção de seiva que enfraquece as plantas, o deposito de toxinas que provocam crescimento desuniforme dos tecidos vegetais. Ainda, assim como os pulgões, a mosca-branca também secreta uma substância açucarada que permite o desenvolvimento de fumagina, um tipo de fungo escuro que impede a fotossíntese nas plantas.
Outro dano, talvez o mais importante em algumas culturas, é o fato de esta praga ser transmissora dos vírus Begomovírus e do VMDF (vírus do mosaico dourado do feijoeiro). A mosca branca infesta muitas espécies de plantas conhecidas, como tomateiro, feijoeiro, soja, brócolis e diversas ornamentais. Também é encontrada em plantas daninhas presentes em jardins, terrenos baldios e cultivos comerciais.
O controle de mosca-branca em grande escala é realizado via aplicação de inseticidas, principalmente em culturas como soja e feijão. Em áreas menores como de hortaliças e ornamentais sugere-se o controle preventivo. A aquisição de mudas sadias, erradicação rápida de plantas doentes e restos culturais são ações que evitam a infestação por mosca branca. Também podemos utilizar armadilhas de coloração amarela, em lona, plástico, etiquetas, etc., untadas com óleo. Estas devem ser colocadas entre as plantas, na mesma altura das plantas presentes no local.
Existem diversos inimigos naturais de mosca-branca, são várias espécies de percevejos, lixeiras, besouros e vespas. Há, ainda, espécies de parasitóides dos gêneros Encarsia, Erectomecerus e Amitus. Realizando prevenção e/ou controle químico racional, podemos manter e até aumentar a presença desses inimigos naturais de mosca branca.
sábado, 20 de agosto de 2016
Julian Marley - e o boné da GrowPlant
Baixista do Julian Marley com o boné da GrowPlant em festival de reggae na Alemanhâ- ReggeaJam 2016
Alguns TAKES do show
Show COMPLETO
Alguns TAKES do show
Show COMPLETO
segunda-feira, 22 de fevereiro de 2016
Saiba mais sobre aminoácidos
Aminoácidos: fonte de vida para suas plantas...
Neste novo artigo vamos nos concentrar em falar sobre um dos
elementos mais desconhecidos da nutrição das plantas, e possivelmente um dos
mais importantes: os aminoácidos.
Há muitas maneiras de se olhar para os compostos “amino-ácidos”
que é como os chamamos de modo geral. Um aminoácido é um tipo de ácido orgânico
(húmico ou fúlvico) ou sintético (agentes quelantes) que contém um grupo
funcional “ácido” e um grupo funcional “amina” nos átomos de carbono
adjacentes. Os aminoácidos são considerados os “os blocos de construção” das
proteínas.
Os elementos principais de um aminoácido são o carbono, oxigênio,
hidrogênio, e azoto; embora seja bom salientar que outros elementos podem ser
encontrados nas cadeias laterais de certos aminoácidos.
As plantas, assim como qualquer organismo vivo, precisam de
certos componentes para que seu desenvolvimento e crescimento ocorram de forma
plena em todos os estágios de seu ciclo vital, no caso das plantas, um solo (ou
substratos) apto para o plantio, sol, água e ar. O componente básico para formação das células
vivas são as proteínas, e para que estas sejam formadas, são necessários os
aminoácidos. As proteínas são formadas por sequências de ácidos-aminados, ou dito
de outra forma, aminoácidos.
O efeito sobre as
plantas...
Os aminoácidos em quantidades adequadas são essenciais para
a boa nutrição das plantas, e por consequência, para aumentar o rendimento e
qualidade geral das colheitas.
Aminoácidos são ingredientes fundamentais no processo de
síntese de proteínas. Cerca de 20 aminoácidos estão importantemente envolvidos
nos processos das funções básicas das plantas. Numerosos estudos de todo o
mundo têm demonstrado que os aminoácidos podem direta ou indiretamente
influenciar nas atividades fisiológicas das plantas.
Os aminoácidos podem ser fornecidos às plantas
incorporando-os ao solo, como nos casos de solos ricos em materiais de
compostagem, húmus de minhoca ou similares. Eles ajudam a melhorar a microflora
do solo, facilitando a assimilação de nutrientes que de outra forma seriam de
difícil assimilação pelas plantas, este tipo de ação tem o nome de quelação.
O que é a quelação
nos fertilizantes?
A quelação é um estado dentro do qual os átomos metálicos
(zinco, ferro, cobre, magnésio, etc.) encontram-se, e neste modo as plantas podem
melhor absorve-los.
Efeito quelante: os aminoácidos têm um efeito quelante sobre
os micronutrientes. Ou seja, quando são aplicados em conjunto com
micronutrientes, a absorção e o transporte destes para o interior da planta
acontecem muito mais facilmente.
Os fertilizantes que contêm ácidos húmicos e fúlvicos
ricos em aminoácidos conseguem “quelar” estes compostos, e assim as plantas
podem melhor dissolvê-los e incorporá-los, além de enriquecer o solo com uma
grande flora-bacteriana benéfica para as plantas e para o próprio solo.
No mercado existem quelatos sintéticos que ajudam na
absorção de nutrientes, mas nós recomentamos a utilização de quelatos
orgânicos, e neste caso os quelantes do Bio Hevean da Biobizz são sem dúvida
alguma um dos melhores produtos orgânicos disponíveis no mercado. Outra
alternativa é utilizar compostos orgânicos do tipo húmus de minhoca, rico em
ácidos húmicos, para a preparação do solo. Uma boa mistura de substratos que
vai aportar aminoácidos e está ao alcance de qualquer bolso seria a seguinte fórmula:
50% de fibra de coco ou Sunshine, 30% de húmus de minhoca, e 20% de perlita ou
vermiculita. Espero ter esclarecido algumas dúvidas sobre o complexo assunto
dos aminoácidos e esperamos vocês nas próximas edições.
Não esqueça que o mais importante é o carinho, a delicadeza
e a atenção na sua cultura. Boa colheita a todos!
Autor: MR. HYDRO
sexta-feira, 15 de janeiro de 2016
HPS ou LED ? Eis a questão!
HPS vs LED
Mitos e Verdades
Nesta nova edição da revista Maconha Brasil vamos falar
sobre um dos assuntos que hoje em dia mais se escuta nos bate-papos dos Growers
“os sistemas de iluminação”. Tentaremos explicar e esclarecer as vantagens e
desvantagens de cada um dos sistemas de iluminação para cultivo indoor mais
usados no mundo tudo.
Em primeiro lugar esclareceremos que este artigo vai ser o
mais objetivo possível. Ainda que tenhamos preferência por um ou outro sistema
de iluminação, gostaria dizer, que com os dois tipos de luminária podemos obter
grandes resultados, e a comparação entre os sistemas não vai basear-se na
produtividade já que existem muitos testes feitos por colegas de países como
Holanda, Espanha ou Estados Unidos onde os resultados entre uma e outra luminária
são praticamente iguais em condições similares de temperatura, umidade,
exaustão, etc.
Começaremos falando sobre a vida útil e consumo das
luminárias que sem duvida nenhuma é um dos pontos mais importantes. Com
respeito a este assunto podemos dizer que o período de vida útil de uma
luminária de LED é 2,5 vezes maior que o da lâmpada de HPS. Normalmente as
lampada HPS têm que ser trocadas aproximadamente a cada 2 anos, porém, as
luminárias LED não precisam de manutenção alguma por pelo menos 5 anos. No
quesito eficiência, podemos resaltar a grande eficiência por watt que tem a
luminária LED: 1 watt de LED equivale a 4 watts de HPS, isto se traduz em uma
economia de 60-80% no consumo elétrico, ou seja, uma lampada HPS consome até 3-4
vezes mais eletricidade do que um painel de LED.
Com respeito à eficiência da luz gostaria ressaltar que a
lâmpada HPS fornece uma cor branco-alaranjada cálida podendo chegar a queimar
as folhas das plantas se colocarmos a lâmpada muito perto ou uma grande quantidade
de watts, a luminária LED pelo contrário tem uma luz principalmente composta de
cores vermelha e azul na proporção que o fabricante desenhe. Estas cores praticamente
não desprendem calor, e podemos colocar as luminárias muito perto das plantas
sem medo a queimá-las ou colocar uma grande quantidade de watts sobre uma só
planta. Além disso, as lâmpadas HPS desprendem muito calor enquanto a luminária
LED quase não emite calor, possivelmente este é dos pontos que marcam mais a
diferença entre um e outro sistema de iluminação. O Brasil é um país tropical
onde durante quase todo o ano e em quase todas as regiões a temperatura está acima
dos 25º Celsius, havendo necessidade de usarmos aparelhos para redução da
temperatura como ar-condicionado, ventiladores, exaustores, etc. resultando em
altos custos, como o da eletricidade e o da aquisição destes aparelhos, além
ainda dos problemas relacionados com os valores muito baixos de umidade que
estes aparelhos podem nos criar no cultivo.
Com certeza umas das grandes vantagens que as luminárias LED
têm é sua fácil instalação e montagem, praticamente com um gancho e um simples
suporte o sistema está pronto para conectar na tomada e começar a cultivar, as
lâmpadas HPS, pelo contrário, requerem uma infraestrutura bem maior e às vezes
custosa (reator, cooltube, dutos, etc.), além de precisarmos conectar fios,
colocar fita isolante aqui e ali, etc.
Um dos benefícios de cultivar com LED é sua intensidade
espectral, esta pode ser personalizada adaptando-se a cada estágio do cultivo,
ou seja, usando diferentes intensidades e cores segundo o estágio da planta,
podendo dar a elas o espectro que precisam em cada momento de seu ciclo vital.
As lâmpadas HPS não têm esta possibilidade e sempre emitem o mesmo espectro indiferentemente
do estágio da planta, caso tenhamos um reator eletrônico podemos regular a
potencia da lâmpada, mas nunca o espectro nem a emissão de cores.
Algumas novas luminárias LED estão incluindo já no espectro
a cor verde que não interatua direitamente com as plantas, mas beneficia o
cultivo já que a cor verde do LED é antibactericida e fungicida, evitando a
proliferação de fungos e bactérias na área iluminadas do cultivo. O espectro das
lâmpadas HPS não tem propriedades fungicidas, nem bactericidas.
Também temos que falar na questão dos riscos. Neste ponto
também os LED levam uma grande vantagem frente às HPS. Os diodos dos LED são
bastante seguros e dificilmente ocasionem um curto-circuito ou queimam algum
material ainda fiquem em contato com este, as lâmpadas HPS, pelo contrário, são
perigosas já que ocasionam apagões por excesso de consumo elétrico e podem
chegar a originar incêndios se a lâmpada entra em contato com algum material
inflamável devido ao calor intenso que emite este tipo de lâmpada. Além do calor, os reatores das lâmpadas HPS
também emitem vibrações e um pequeno ruído que pode ocasionar problemas na hora
de se ter um cultivo em casa. Os painéis LED para cultivo indoor não geram barulho, nem vibrações.
Falando sobre mitos e
verdades, um dos grandes mitos sobre a comparação entre as luminárias LED e as
lâmpadas HPS é o seguinte: muitos cultivadores acham que comprando uma
luminária LED já não precisarão de um bom sistema de exaustão, ou seja, que com
um sistema simples ou às vezes nem isso terá melhores resultados que com uma
lâmpada HPS e um bom sistema de exaustão. Este é um grande mito, para não dizer
erro, já que no cultivo indoor principalmente no estágio de floração as plantas
consomem muito mais quantidade de CO2 (dióxido de carbono) e oxigênio. Caso não
tenhamos um bom sistema de ventilação e exaustão nossas plantas não terão uma
grande produtividade na floração ainda que tenhamos o melhor dos painéis de LED
e a temperatura controlada.
Uma grande verdade que não podemos esquecer é que ainda que os
LED apresentem uma grande quantidade de vantagens frente aos HPS, estas últimas
são lâmpadas usadas já há muitos anos, obtendo grandes resultados, pelo que não
podemos dizer em momento nenhum que a diferença de um e outro sistema esteja na
produtividade ou na qualidade do produto final. Os painéis de LED não são a
penácea nem eles sozinhos realizam milagres. Tanto com lâmpadas HPS como com
painéis de LED os cultivadores têm sempre que estar atentos e dar o seu melhor
para obter os melhores resultados.
Uma vantagem das lâmpadas HPS frente às luminárias LED em algumas
regiões do país e estações do ano é o calor. Sim, pode parecer estranho, mas é isso
mesmo. Em alguns lugares do Sul e áreas serranas do país essa pode ser uma
grande vantagem já que as lâmpadas HPS geram calor e os painéis de LED não. Como
tudo na vida, às vezes uma coisa que um não quer outro pode estar precisando.
Outra das vantagens das lâmpadas HPS é o preço bem mais em
conta que as luminárias LED, que têm o preço bastante mais elevado. No mercado
hoje em dia, inclusive, temos uma grande variedade de marcas de lâmpadas HPS
com preços dos mais variados, desde lâmpadas muito baratas até feitas
especificamente para cultivar ou de marcas reconhecidas que custam três vezes o
preço das mais baratas. Por enquanto, uma grande desvantagem dos painéis LED é
o desconhecimento das marcas e o preço elevado, e aqui vou dar, sim, uma dica
pessoal. Tenham cuidado e vejam bem que produtos compram, porque com as
luminárias LED, estão vendendo muito gato por lebre: diodos e chips de muito má
qualidade com porcentuais de iluminação muito abaixo da média, mas que são
vendidos como se fosse tecnologia de ponta a preços abusivos. CUIDADO, pesquise
e informe-se bem antes de comprar uma luminária LED.
Outra possibilidade é misturar os sistemas. Sim, o amigo leu
bem: hoje em dia muitos colegas no hemisfério norte estão cultivando misturando
os dois tipos de sistemas de iluminação, ou seja, com LED e HPS ao mesmo tempo
obtendo resultados que dariam água na boca a qualquer um. Cultivar com os dois
sistemas é uma grande opção principalmente para as regiões mais frias do país. Os
sistemas LED não geram o calor que no inverno pode até ser necessário, podemos ainda
usar uma lâmpada HPS menor, o que reduziria o consumo enquanto fornecemos às
nossas plantas o espectro mais completo que se pode ter no mercado. Esta é uma
boa opção dependendo do momento, lugar, economia, etc.
Na comparação as luminárias LED ficaram um pouco melhor
colocadas com relação às lâmpadas HPS, pelas grandes vantagens que estas têm. Mas
como já dissemos no artigo, a opção por um ou outro sistema depende de muitos
fatores, além disso, optar por um sistema de iluminação ou outro não vai fazer
milagre sozinho: muita atenção, carinho e dedicação em nossos cultivos. Esperamos
encontrar a todos vocês novamente na próxima edição com mais dicas, explicações
e sugestões. Grande abraço a todos e boa coleta.
clique na imagem para ampliar!
Autor: MR. Hydro
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